ROBERT
SESSIONS WOODWORTH (1869-1962)
não
pertenceu formalmente à escola funcionalista na
tradição de Angell e Carr. Na verdade, ele
não
gostava das restrições impostas pela
filiação a qualquer escola de pensamento.
Escreveu, em 1930, que o tipo de psicologia que ele
desenvolvia não aspira a ser uma escola.
É isso
precisamente o que ela não deseja ser.
"Pessoalmente,
sempre rejeitei que me dissessem, o que acontece de vez em quando, pelo
que me lembro, qual o caminho a seguir – o que, na qualidade
de
psicólogos, deveríamos fazer, e o que a
psicologia, na
divina ordem das ciências, tem de fazer”
(Woodworth,
1930, p.327).
Embora não possamos rotular Woodworth de funcionalista no
sentido estrito, sua obra cabe num capítulo sobre o
funcionalismo americano por ter ele expresso e refletido uma forma
livre de funcionalismo que ainda caracteriza a psicologia nos Estados
Unidos. Boa parte do que Woodworth disse sobre a psicologia segue o
espírito funcionalista da escola de Chicago; mas ele
acrescentou
um importante ingrediente novo.