Cardápio da gestante influencia o sexo do bebê
19 de novembro de 2008 | Autor: antonini
Hábitos alimentares determinam muito mais do que a saúde do feto. Isso é
cúmulo do absurdo. Chutaram a embriologia, a genética, a bioquímica, a
fisiologia, a citologia, e todas as ciências relacionadas para o alto
com uma afirmação burra, idiota e absurda destas. O ideal é prender o
idiota que escreveu e/ou fez a tal pesquisa, que não é digna nem do
prêmio Ig Nóbel, e trancafiar em um manicômio, ad eternum. O
interessante é que na publicação original não aparece o nome do(s)
autor(es). Confira
aqui o original.
Pesquisa realizada pelas Universidades de Exeter e Oxford constatou que
a alimentação influencia muito mais do que a saúde do feto. O estudo
constatou que mulheres que têm dieta rica em calorias e comem cereais
regularmente no café-da-manhã podem aumentar as chances de conceber um
menino. O que explica porque as taxas de meninas vêm aumentando, já que
a busca pelo corpo perfeito faça com que as mulheres façam cada vez mais
dietas com baixas calorias.
O estudo contou com a participação de 740 mulheres na Grã-Bretanha que
relataram seus hábitos alimentares antes e durante os primeiros estágios
da gestação. A conclusão foi de que 56% que tiveram meninos se
alimentaram de uma forma mais calórica na época da concepção. Outro dado
apurado é que também tinham o costume de ingerir uma variedade maior de
nutrientes, incluindo potássio, cálcio e vitaminas C, E e B12. Porém, o
especialista em fertilidade da Universidade de Sheffield, Allan Pacey
alerta que não é adequado reestruturar o cardápio comendo menos ou em
excesso na tentativa de influenciar o sexo do bebê.
A pesquisa também apurou que nos últimos 40 anos houve um pequeno, mas
constante, declínio no nascimento de meninos de cerca de um por cada
1.000 nascimentos anualmente, nos países desenvolvidos, inclusive a
Grã-Bretanha.
A hipótese da influência determinante da alimentação, porém não é nova.
O exemplo vem da própria natureza em que os animais fêmeas têm mais
filhotes machos quando há recursos abundantes. Ou seja, há fortes
evidências de que a natureza tem maneiras sutis de mudar a proporção
entre os sexos na população em resposta a uma série de circunstâncias.
Segundo a pesquisadora Fiona Mathews, que liderou o estudo,
potencialmente, os machos da maioria das espécies podem produzir mais
descendentes do que as fêmeas, mas isso pode ser fortemente influenciado
pelo tamanho ou posição social do macho, com machos de baixa qualidade
fracassando em se reproduzir
Outro fator determinante na formação do sexo do bebê é que altos níveis
de glicose encorajam o crescimento e desenvolvimento de embriões
masculinos ao mesmo tempo em que inibem os embriões femininos. Dessa
forma, o simples hábito que muitas mulheres têm de pular o café-da-manhã
já é o suficiente para diminuir o nível de glicose e pode ser
interpretado pelo corpo como um indicador de um ambiente escasso e com
pouca disponibilidade de alimentos.
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