Nós, usuários de computador, poucas vezes nos damos conta de um problema que criamos: como jogar fora um computador? Esse é um baita problema.
Smart Reuse with Open Source: Linux Goes Green
Autor original: Howard Fosdick
Publicado originalmente no: osnews.com
Tradução: Roberto Bechtlufft
Estimativas indicam que o número de computadores em uso no mundo todo esteja em torno de um bilhão. O ciclo de vida médio de um computador pessoal é de dois a cinco anos. Em breve teremos uma nova e numerosa leva de computadores sendo jogados fora, e esse número só tende a aumentar. Como se o problema não fosse grande o suficiente, já temos centenas de milhões de computadores inutilizados, em porões e garagens, esperando para irem para o lixo.
De acordo com a EPA, a agência de proteção ambiental dos Estados Unidos, a maioria dos computadores e dispositivos eletrônicos do país não são descartados corretamente. 85% vai parar em aterros ou é incinerado. Uma boa parte é exportada para a China, onde é “reciclada” sem preocupação com o meio ambiente ou com a segurança do trabalho.
Um problema dessa magnitude só pode ser resolvido por meio de um conjunto de soluções coerentes. Este artigo discute uma parte do problema. Se mantivermos os computadores trabalhando por todo o seu ciclo de vida natural, em vez daqueles promovidos por alguns fabricantes, podemos reduzir a taxa de descarte deles.
A melhor utilização dos computadores também economiza recursos naturais. A fabricação de um único computador novo exige:
- Meia tonelada de combustíveis fósseis
- Uma tonelada e meia de água
- 20 quilos de produtos químicos
É por isso que seu laptop é o equipamento eletrônico mais caro por polegada cúbica da sua casa.
Para completar, uma melhor utilização dos computadores faz com que seja possível pôr um computador na mão dos norte-americanos que não possuem um computador pessoal (praticamente um em cada quatro norte-americanos). Nem todo mundo pode comprar um computador novo.
Os fabricantes não gostam dessa linha de raciocínio. Muitos deles acham que é uma heresia. O objetivo de um negócio é produzir e vender o máximo possível, o mais rápido possível. Isso é louvável. Só que esse raciocínio sofreu uma mutação, transformando-se na obsolência planejada, um sistema que encoraja (ou força) o descarte prematuro de computadores.
A indústria dos computadores quer que você encare seu computador como um dispositivo de consumo descartável. Mas por que jogar fora um computador perfeitamente funcional se ele ainda atende às suas necessidades? E por que a indústria dos computadores dita quando o seu computador está obsoleto?
Como funciona a obsolência planejada
Eu coleto computadores doados para a caridade, para restaurá-los ou reciclá-los. Um quarto dos computadores que eu recebo ainda são perfeitamente utilizáveis. Eles só têm problemas com software, resultantes da deterioração do Windows.
Eis alguns exemplos:
Hardware: | Sistema operacional: | Problema: |
P-III 733 MHz | Windows ME | Disco ocupado pela restauração do sistema do Windows |
P-III 933 MHz | Windows XP | Disco ocupado pelo Windows Update |
P-IV 2,8 GHz | Windows XP | Lento por causa de malware |
P-III 1,2 GHz | Windows XP | Lento por causa de serviços e programas desnecessários e crapware |
P-III 1 GHz | Windows XP | Sistema operacional danificado, usuário incapaz de restaurá-lo, CD de recuperação inutilizado |
P-IV 2,4 GHz | Windows XP | Sistema operacional danificado, usuário incapaz de restaurá-lo, software de recuperação do fabricante com imagem da partição do sistema não funciona por motivos desconhecidos |
Trata-se de hardware perfeitamente utilizável caindo na obsolência prematura. O Windows precisa de manutenção, assim como um carro. Poucos usuários sabem disso, então tem muita gente jogando hardware bom fora. Aos interessados, este guia ensina a fazer manutenção no Windows para que ele possa continuar funcionando.
O plano de negócios da Microsoft se baseia na obsolência planejada. Ela usa seu monopólio para endossar essa prática. O que ela quer é um ecossistema repleto de vitórias, onde:
- Os consumidores saem ganhando, porque o Windows e o Office trazem melhorias que facilitam e aprimoram e tornam mais funcional a computação
- Os fabricantes de hardware ganham porque os consumidores precisam comprar hardware novo para obter essas melhorias
- A Microsoft ganha porque os consumidores compram cópias novas do Windows e do Office com seus computadores novos
A Microsoft geralmente consegue concretizar esse ideal de marketing. Mas seja como for, queiram os consumidores tomar parte nisso ou não, a Microsoft lidera a indústria de computadores com uma infraestrutura de obsolência planejada. Estas são algumas das técnicas empregadas:
- O Registro e as tecnologias de ativação prendem uma instalação do Windows a um computador específico, e mais, à configuração de hardware específica desse computador, quando o sistema operacional é instalado. Isso limita as atualizações de hardware. Além disso, garante também que você não posso instalar o disco rígido com o Windows em outro computador e continuar usando o produto. Essas limitações artificiais restringem a flexibilidade do produto e seu tempo de vida comercial, impulsionando as vendas. Por outro lado, o Linux não impõe nenhuma limitação às atualizações de hardware. Você pode mover o disco rígido no qual instalou o sistema para qualquer outra posição na hierarquia de discos, ou até para um computador diferente, e continuar inicializando o sistema.
- O Registro prende um aplicativo instalado a uma cópia específica do Windows (e ao hardware ao qual o Windows está preso). Esse é o ponto de controle da Microsoft. Ele impede que você mova o software para outra pasta, para outra letra do disco, para outro disco físico ou para outro computador sem o uso de ferramentas especiais. Sistemas abertos são mais flexíveis. Por exemplo, muitas vezes você pode instalar produtos individuais em sistemas duplicados simplesmente copiando os diretórios do produto para os computadores novos.
- A Microsoft e outros fabricantes de software vinculam atualizações de programas que não têm relação alguma entre si para forçar os usuários a seguirem um caminho desnecessário de atualizações. É por isso que às vezes você precisa instalar uma versão nova do Internet Explorer, por exemplo, no meio da instalação de um produto que não tem nada a ver com ele. Essas “co-atualizações” são motivadas pelo marketing.
- As alterações feitas pela Microsoft nos formatos de arquivo do Microsoft Office, formatos que circulam há anos, aumentam seu controle sobre o mercado e forçam atualizações. Algumas pessoas vão achar mais fácil atualizar o Office do que lidar com a complexidade de ter que trabalhar e dar suporte a duas famílias diferentes de formatos de arquivos, especialmente em empresas que usam várias versões do pacote.
- A licença do Windows restringe os direitos de usuário do consumidor e a possibilidade de transferência do software no EULA, o contrato de licença de usuário final. Os contratos de garantia de software forçam atualizações semelhantes no meio corporativo. As empresas pagam por atualizações de software, mesmo que não pretendam instalá-las. Essas empresas nem sequer têm a garantia de que a Microsoft vá lançar uma atualização ao longo da duração do contrato.
- Muitos PCs hoje em dia são vendidos sem o CD do sistema operacional. Em vez disso, há uma partição escondida no disco com uma imagem de backup do sistema operacional ou um CD de recuperação. Não sei se essa “inovação” é fruto dos esforços da Microsoft ou dos grandes fabricantes de computadores. O que eu sei é que isso restringe o tempo de vida do computador ao tempo de vida de seu componente de hardware mais vulnerável, o disco rígido. Quando o disco pifa, o usuário é forçado a comprar uma nova cópia do Windows na loja, o que provavelmente sai mais caro do que o computador atual do usuário.
- Os fabricantes de hardware apoiam fortemente a obsolência planejada tornando proprietárias as tomadas de laptops e impressoras, cartuchos de tinta e até unidades de discos ópticos para laptops com formatos e conectores esquisitões.
Por fim, a famosa vulnerabilidade do Windows ao malware é um problema enorme quando o assunto é manter computadores mais antigos em operação. A Microsoft encerrou as atualizações de vários Windows XP e sistemas anteriores. Isso efetivamente mata esses computadores, porque o Windows exige atualizações de segurança. Além do mais, o poder de processamento exigido para que a proteção antimalware funcione compromete o desempenho de processadores que operem a 1 GHz.
Será que esses computadores, plenamente funcionais, não têm mais utilidade?
Como o Linux pode ajudar
Hardware antigo e em boas condições ainda pode ser útil. Para isso, ele precisa de software que não exija recursos demais e que não limite sua flexibilidade por meio de barreiras artificiais.
Esta tabela conta uma história. O Windows exige mais recursos de hardware a cada versão, mas as versões atuais do Linux são bem menos exigentes:
Recursos | Windows XP: | Vista: | Windows 7: | Ubuntu 10: | Puppy 4: |
Processador: | P-III | P-IV | P-IV | P-III | P-II |
Memória: | 128 / 512 MB | 1 / 2 GB | 1 / 4 GB | 256 / 512 MB | 128 / 256 MB |
Disco: | 5 GB | 40 GB | 20 GB | 5 GB | 1 GB |
Preço: | US$ 199-299 | US$ 239-399 | US$ 199-319 | US$ 0 | US$ 0 |
Vínculo ao hardware: | Sim | Sim | Sim | Não | Não |
Fontes: sites da Microsoft, do Ubuntu, do Puppy Linux, artigos na web e experiência pessoal. A tabela foi simplificada, e os detalhes omitidos em prol da clareza. A Microsoft oferece várias edições do Windows, esta tabela só lista as mais comuns. Os preços da Microsoft referem-se às versões completas. Na coluna Memória, o primeiro número para cada sistema geralmente é considerado a mínima memória realística, enquanto o segundo é a memória recomendada para o melhor desempenho. A coluna processador mostra o processador mínimo para um desempenho razoável.
O objetivo da Microsoft é fazer com que os consumidores comprem computadores novos, com novas versões do Windows e do Office, de acordo com o calendário dela. Os lucros comandam esse calendário. Já o Linux é comandado pelas necessidades funcionais. O Linux não só exige menos recursos em troca de funcionalidade e desempenho equivalentes, como não sofre com o peso do software antimalware usado pelo Windows.
A tabela mostra que a versão atual do popular Ubuntu Linux, a 10.04, exige recursos computacionais equivalentes aos exigidos pelo Windows XP em seu lançamento, há nove anos. O Puppy Linux é uma dentre tantas outras grandes distribuições Linux feitas especialmente para hardware antigo. Com ele, até máquinas de dez a treze anos atrás podem voltar ao trabalho. Um dos muitos truques que o Puppy emprega para garantir um desempenho decente é rodar todo o sistema operacional a partir da memória RAM em qualquer máquina com pelo menos 256 MB. O Puppy oferece uma gama completa de aplicativos e consegue executá-los em computadores antigos, sem deixar de ser razoavelmente fácil de usar.
Se o software da Microsoft usa a obsolência para promover suas vendas, o Linux oferece uma ótima alternativa. Trata-se de um software competitivo e com suporte, que conta com uma ampla variedade de aplicativos gratuitos. A mentalidade do código aberto oferece uma alternativa à mentalidade de descarte de computadores que entope os aterros sanitários e polui o meio ambiente. O Linux e o código aberto mantêm computadores antigos trabalhando enquanto o hardware funcionar e puder realizar trabalho que seja útil.
Modelo de reutilização da Free Geek
A Free Geek Chicago, organização que restaura e recicla computadores, é um exemplo dessa mentalidade. A Free Geek é composta de várias ONGs com uma discreta relação entre si, presentes em mais ou menos doze cidades. Ela mostra como o Linux pode ser usado para aumentar a vida útil do computador, ajudando também às pessoas que não podem comprar computadores modernos. Um em cada quatro norte-americanos não tem PC em casa.
Este gráfico ilustra o modelo de reutilização da Free Geek:
Computadores de dez anos atrás ou menos são restaurados e reutilizados. Computadores mais antigos são “demanufaturados”, sendo reduzidos às suas peças. As peças reutilizáveis são usadas em outros computadores restaurados, ou voltam diretamente para a comunidade. As que não podem ser reutilizadas são separadas pelo tipo de material e seguem para reciclagem.
Esse modelo garante que todas as peças sejam reutilizadas o máximo possível. Só as peças defeituosas ou tecnologicamente obsoletas vão para a reciclagem.
A ideia é apoiar iniciativas educativas e difundir o acesso aos computadores. Todos são bem-vindos na Free Geek, e ganham um computador de graça por sua participação. Geralmente os voluntários começam trabalhando na desmontagem, onde têm uma oportunidade de ver como os componentes do computador são conectados e montados. Os novatos vão evoluindo, e eventualmente aprendem a montar seus próprios computadores. Assim, tornam-se graduados na restauração e na montagem de computadores.
Esse modelo de reutilização apresenta vantagens atraentes:
- Atende à questão ambiental, reutilizando materiais quando possível e reciclando quando necessário
- Leva computadores para quem precisa deles, sem custo algum (ou com um custo baixo)
- Usa computadores antigos para fins educativos na área de computação
O software de código aberto é essencial para a abordagem da Free Geek. Ele não só é gratuito, o que é importante para uma associação sem fins lucrativos e com recursos limitados, como também não tem restrições de licença, contornando as dores de cabeça associadas. E o software de código aberto ainda tem milhares de aplicativos livres, além do conjunto que acompanha o sistema operacional. Melhor do que isso, impossível.
A Free Geek geralmente instala o Xubuntu, uma versão do popular sistema Linux Ubuntu. O Xubuntu oferece aos usuários todas as vantagens do Ubuntu — seu repositório gigante de aplicativos livres, o enorme suporte da comunidade e a ampla variedade de recursos educacionais gratuitos. Ele usa menos memória do que o Ubuntu devido à sua interface de usuário leve.
Qual é o limite de idade para a reutilização?
Se você estiver lendo este artigo em um computador de ponta, com CPU dual core, deve estar se perguntando: que utilidade um P-III velho pode ter? Afinal de contas, a primeira tabela deste artigo resume bem os tipos de doações que recebemos.
A resposta está na interseção entre as necessidades do usuário e as capacidades da máquina. Qualquer máquina acima de 1 GHz rodando Linux reproduz vídeo e Flash muito bem, e permite ao usuário lidar com suas redes sociais. Qualquer P-III ou superior proporciona processamento de textos, planilhas, apresentações de slides, navegação na web, email, áudio, edição de textos, chat e mensageiros instantâneos, digitalização e gerenciamento de imagens e muito mais.
Com o software certo, um P-IV ou P-III single core com memória adequada faz tudo o que a maioria das pessoas precisam fazer em um computador hoje. Fiz minha pesquisa e escrevi este artigo em um P-III rodando o Ubuntu e o Puppy. Uso esse computador regularmente na casa de um parente. É o único computador da casa.
Talvez a melhor maneira de responder se esse computadores são úteis ou não seja contar a história de uma mãe solteira com dois filhos que veio me pedir um computador. Ela estava desempregada, procurando trabalho. Eu me senti mal por não ter o que oferecer a ela na hora, a não ser um P-II de 400 MHz rodando o Puppy Linux a partir de seus 256 MB de memória. Nunca vi uma pessoa ficar tão satisfeita com um presente tão pequeno! Agora ela responde com rapidez aos email que recebe de possíveis empregadores, sem ter que pegar o ônibus para usar o computador da biblioteca. Ela também pode procurar vagas de emprego à noite, quando é mais conveniente para ela. O computador velho que eu dei de presente a ela melhorou sua vida.
O que você pode fazer
Se você tem um P-IV ou P-III encostado, doe-o para uma instituição de caridade em vez de deixá-lo envelhecer e tornar-se obsoleto no seu porão. Mas certifique-se de estar doando o computador a quem faça o trabalho de restauração, e não o de reciclagem. A turma da restauração vai reutilizar os equipamentos antigos sempre que possível, reciclando apenas o que não puder ser mais usado. O time da reciclagem apenas destrói o computador de forma responsável em termos ambientais. Os componentes (metal, plástico, vidro etc) são separados e derretidos. A maioria dos programas que oferece descontos na compra de produtos novos em troca de seu produto velho recicla esses produtos, e não os restaura. Os custos da restauração são altos para eles. O seu objetivo deve ser “reutilizar, para depois reciclar”.
Quando procurar alguém que restaure computadores, os norte-americanos devem ter em mente as leis complacentes dos Estados Unidos acerca do descarte de eletrônicos. Algumas empresas que dizem reutilizar ou reciclar seus equipamentos antigos podem fazer uma falsa reciclagem. Elas dizem que vão reciclar sua doação, mas a exportam para países como a China, onde o equipamento é “demanufaturado” sob condições nada seguras, e sem a menor preocupação com o meio ambiente. O que essas empresas fazem não é “reciclagem” no sentido normal da palavra. Programas como 60 Minutes, PBS Frontline e BBC World News trouxeram à tona esse escândalo. Um jeito de identificar um serviço falso de reciclagem é perguntar se eles aceitam de graça seus monitores CRT e impressoras. Esses itens raramente podem ser reutilizados, e custam dinheiro para serem reciclados corretamente.
Pergunte a um profissional de restauração qual é o limite de idade de um computador para reutilização, e também para reciclagem. O Free Geek reutiliza computadores que tenham até dez anos de idade. O “tempero sagrado” é o Linux. Geralmente quem trabalha com remanufatura usando Windows só usa computadores com até cinco anos. Para localizar o afiliado mais próximo do Free Geek, clique aqui.
Impacto social
O Linux é positivo tanto em termos econômicos quanto ecológicos. O software de código aberto amplia a vida útil dos computadores e reduz o descarte de equipamentos eletrônicos. Ele oferece uma alternativa crucial ao modelo de negócios de obsolência planejada da Microsoft. Com o Linux, computadores antigos podem servir para fins educativos, e é possível levar o acesso a esses computadores a quem precisa. Tudo isso somado a um bom modelo de reutilização como o do Free Geek.
O Linux e o software de código aberto se tornaram populares por sua flexibilidade, seus baixos custos e sua utilidade. Mas você já parou para pensar no impacto social benéfico que ele tem?
Adendo: programas de remanufatura da Microsoft
Este artigo tem como foco o modelo de negócios da Microsoft, que tenta vender mais computadores, encorajando a obsolência planejada. O objetivo não é denegrir a Microsoft, mas sim explicar como seu modelo de negócios diminui o tempo de vida útil dos computadores. A Microsoft tem um papel único na indústria por causa de seu monopólio no setor de sistemas operacionais, e muitos fabricantes de hardware e software seguem os passos da Microsoft para benefício mútuo. Isso tem um impacto negativo sobre o meio ambiente, sobre a utilização de recursos com eficiência e sobre a carteira do consumidor.
Ainda que capitaneie a obsolência planejada na indústria da computação, a Microsoft também apoia a reutilização de computadores por meio dos programas Microsoft Authorized Refurbisher (MAR) e Registered Refurbisher. Esses programas oferecem licenças do Windows XP e do Office a preços reduzidos para organizações em conformidade com o programa da Microsoft e suas exigências. A ênfase está na reutilização de computadores com menos de cinco anos de idade.
O programa da Microsoft é muito benéfico para a reutilização e a reciclagem de computadores, e ao mesmo tempo ajuda a empresa a cumprir a “diretiva principal” de todo monopólio — manter o status de monopólio em todos os segmentos do mercado.
Links úteis
Reutilização e reciclagem
Reutilização e reciclagem
Informações sobre o descarte de equipamentos eletrônicos
Luta contra a falsa reciclagem
Informações sobre o descarte de equipamentos eletrônicos
Sobre a “e-ciclagem”
Restauração de computadores com o Windows
Créditos a Howard Fosdick – osnews.com
Tradução por Roberto Bechtlufft <info at bechtranslations.com.br>