Mulheres sofrem mais de depressão que os homens
31 de outubro de 2008 | Autor: antonini
As mulheres têm o dobro de chance de vir a desenvolver o distúrbio em
razão da instabilidade hormonal a que estão sujeitas e são responsáveis
pelo consumo de 70% dos antidepressivos.
Só os números já são de derrubar qualquer um: segundo a Organização
Mundial da Saúde, a depressão acomete 121 milhões de pessoas no mundo
inteiro 20% dessa fatia são adolescentes. As estatísticas ainda apontam
que 17% dos adultos sofrerão de depressão em algum momento da vida, em
especial o grupo feminino.
Sintomas
Sofrer é uma sensação inerente ao ser humano. Perder uma pessoa querida,
acabar o relacionamento, travar desentendimentos no trabalho ou lidar
com a falta de dinheiro não é moleza (controle suas finanças). “O
problema é se sentir mal quando nada disso acontece” , explica o
psicanalista Hemir Barição, da PUC, de São Paulo.
Por que acontece?
Estudos demonstram que os baixos níveis de serotonina, neurotransmissor
capaz de estabiliza humor, sono e apetite, em certas áreas do cérebro
seriam a principal causa da doença.
Preste atenção nesses sinais: falta de sono, cansaço, tristeza,
dificuldade de concentração e memória prejudicada. Esses são os sintomas
mais comuns da depressão. Quando essas sensações persitem por mais de
três semanas seguidas, é hora de buscar ajuda médica. Sentimento de
culpa sem motivo, crises de choro, auto-estima (acabe com a baixa
auto-estima) muito baixa, pessimismo, irritabilidade, alterações na
libido e no apetite (encontre uma dieta que combina com o seu perfil) e
pensamentos de morte e suicídio também são indicadores típicos da
doença.
O desânimo normalmente chega a impedir a realização de atividades
rotineiras, como sair da cama, tomar banho ou ir trabalhar. Mas é comum
encontrar pacientes que, mesmo doentes, continuam levando uma vida
normal, apesar de existirem casos mais graves, que podem culminar no
suicídio. A diferença entre um e outro está no sofrimento imposto a
essas pessoas.
Outra hipótese tem a ver com a variação dos hormônios do estresse (CRF e
cortisol). Em níveis elevados eles prejudicariam a saúde dos neurônios,
por modificar a composição química do meio em que essas células exercem
suas funções. (reconheça se você está sendo vítima do estresse)
O que se sabe ao certo é que a doença é causada por uma combinação de
fatores. A predisposição genética é um deles. Filhos de pais depressivos
possuem três vezes mais probabilidade de ficarem deprimidos. O uso de
drogas, determinados medicamentos para emagrecer e tranqüilizantes, além
das oscilações dos hormônios e doenças, em especial as da tireóide,
contribuem para levar as pessoas para o fundo do poço.
Combatendo a tristeza
Seis em cada dez pacientes vítimas de depressão superam completamente os
sintomas. As demais acabam sofrendo da forma crônica da doença, que
exige acompanhamento e, em muitos casos, o uso de medicamentos por uso
contínuo.
Os resultados mais efetivos são alcançados quando a depressão é tratada
como uma doença multifatorial e individualizada, analisada caso a caso.
O tratamento pode exigir remédios para tratar o desequilíbrio químico
cerebral e, ao mesmo tempo, psicoterapia para atender os dramas
psicológicos do paciente. Quando usados isoladamente, os medicamentos
trazem resultados em cerca de 80% dos casos, quando são corretamente
empregados.
No cérebro, a ação dos remédios consiste em regular a liberação de
substâncias, os chamados neurotransmissores. São eles os responsáveis
pela sensação de bem-estar. A maioria dos medicamentos demora pelo menos
15 dias para fazer efeito.
Isso acaba provocando a desistência de muitos pacientes logo no início
do tratamento. Ao contrário do que muita gente pensa esses medicamentos
não viciam. Muitos pacientes tomam antidepressivos por meses ou anos e
depois deixam de utilizá-los sem problemas , explica a neurologista. Mas
só um médico é capaz de definir o momento certo para encerrar o
tratamento.
O acompanhamento médico também é fundamental para controlar os efeitos
colaterais desse tipo de remédio. Alterações no apetite sexual e no peso
(conheça o ranking dos exercícios que mais queimas calorias) são os mais
comuns. O ideal é discutir os efeitos do remédio com o médico, para o
tratamento ser adaptado até encontrar o produto ideal para o paciente.
Por mais difícil que seja, também vale a pena fazer um esforço para
praticar atividades físicas (conheça tudo o que um bom exercício pode
fazer por você). Isso fornece um gás extra na recuperação. Os exercícios
potencializam a resposta ao medicamento, pois elevam a concentração de
serotonina no cérebro.
Sua família já viveu algum caso de depressão?
Isso acaba provocando a desistência de muitos pacientes logo no início
do tratamento. Ao contrário do que muita gente pensa esses medicamentos
não viciam. Muitos pacientes tomam antidepressivos por meses ou anos e
depois deixam de utilizá-los sem problemas , explica a neurologista. Mas
só um médico é capaz de definir o momento certo para encerrar o
tratamento.
O acompanhamento médico também é fundamental para controlar os efeitos
colaterais desse tipo de remédio. Alterações no apetite sexual e no peso
(conheça o ranking dos exercícios que mais queimas calorias) são os mais
comuns. O ideal é discutir os efeitos do remédio com o médico, para o
tratamento ser adaptado até encontrar o produto ideal para o paciente.
Por mais difícil que seja, também vale a pena fazer um esforço para
praticar atividades físicas (conheça tudo o que um bom exercício pode
fazer por você). Isso fornece um gás extra na recuperação. Os exercícios
potencializam a resposta ao medicamento, pois elevam a concentração de
serotonina no cérebro.