Um estudo que se propõe a estabelecer que carnes “ultraprocessadas” aumentam o risco de demênia e perda de memória tem que avaliar a evolução de ao menos 50 sujeitos de cada etnia ao longo de, no mínimo, três gerações, como é feito nos ensaios farmacológicos clínicos de fase III, ou seja, ao menos 80 anos monitorando cada indivíduo em etapa da vida (infância, adolescência, maturidade e velhice), cada doença, cada alimento ingerido. Um estudo prospectivo deste porte e com este objetivo pode durar até 250 anos, ou mais, pois pode ser encerrado apenas com o falecimento do último indivíduo
Se carnes ultra-processadas provocassem demências ou perda de memória, a Europa seria um imenso hospício ou casa de repouso de idosos, pois as carnes ultraporcessadas cujo método objetiva conservá-las por mais tempo, foram inventadas há séculos na Europa. Leia aqui