Farmacêutica anuncia “efeito antiviral” da ivermectina contra
Ômicron
Publicado em 3 de fevereiro de 2022
O que se tem de comprovado de efeito da ivermectina se dá pela abertura
de canais iônicos de cloreto (Cl–) operados por glutamato, existentes
apenas em invertebrados; pelo aumento da condutância ao Cl-;; pela
ligação a algum sítio alostérico ainda desconhecido nos receptores
nicotínicos da acetilcolina, que leva ao aumento na transmissão, e
ainda, à ligação a receptores GABA, efeitos que paralisam e matam os
vermes, mas vírus não tem canais iônicos em suas membranas que, diga-se
de passagem, são bem diferentes das membranas bacterianas (RANG, H.P,
DALE, M. M., RITTER, 2016).
A ivermectina só poderá produzir qualquer efeito deletério sobre
qualquer vírus se ela atuar diretamente no material genético dele,
bloqueando enzimas de transcrição (transcriptases) e outras proteases,
ou então clivando (cortando) as cadeias de RNA ou DNA. Leia
aqui
Bibliografia:
RANG, H.P, DALE, M. M., RITTER, J. M.
FARMACOLOGIA.
6o ed. São Paulo: Elsevier, 2016.